sábado, 28 de agosto de 2010

ESSA NÃO TEM COMO NÃO POSTAR...

Mãe diz que salvou filho prematuro apenas com abraço
Bebê acorda nos braços da mãe duas horas depois que foi dado como morto pelos médicos

Que o toque e o cheiro da mãe são importantes para o bebê não é novidade. Mas podem ser mais poderosos do que você imagina. Uma mãe australiana contou como o toque trouxe seu bebê de volta à vida. Os médicos falaram que Jamie Ogg não tinha nenhuma chance de sobrevivência quando ele nasceu prematuro de 27 semanas, pesando apenas 900 gramas. Enquanto sua irmã gêmea, Emily, conseguiu sobreviver, Jamie lutou por vinte minutos, mas foi declarado morto pelos médicos. Eles o entregaram à mãe Kate para que ela e o pai David se despedissem.

Quando recebeu a notícia que seu filho não tinha sobrevivido, Kate desenrolou Jamie do cobertor, colocou perto de seu peito e começou a conversar com ele. "Ele era muito mole. Seus pequenos braços e pernas estavam apenas caindo fora de seu corpo. Dissemos a ele qual era seu nome e que tinha uma irmã”, disse ao jornal Daily Mail. Depois de duas horas de conversar com o filho, tocá-lo e acariciá-lo, ele começou a mostrar sinais de vida. Em seguida, após sua mãe colocar um pouco de leite materno no dedo e dar a ele, o bebê começou a respirar.

Kate tem certeza de que o contato "pele-a-pele" no seu caso foi vital para salvar seu filho doente. O método conhecido por ‘mãe canguru’, que também é aplicado em hospitais brasileiros, supõe que as mães se tornem incubadoras humanas, mantendo o bebê aquecido. Sabe-se que os bebês de baixo peso que são tratados desta maneira possuem menores taxas de infecção, padrões de sono melhor e menor risco de hipotermia. Mas casos como o de Kate desafiam a ciência.

FONTE: Revista Crescer (http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/1,,EMI166350-17729,00.html)
FONTE ORIGINAL: Mail Online (http://www.dailymail.co.uk/health/article-1306283/Miracle-premature-baby-declared-dead-doctors-revived-mothers-touch.html)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

APÓSTOLO NÃO BASTA! O "RENÊ TERRA NOVA" AGORA QUER SER PATRIARCA!

Acabei de ler o texto que noticia a honra [sic] recebida pelo apóstolo Renê Terra Nova quando do 13º Congresso Internacional da Visão Celular no Modelo dos 12 que aconteceu de 17 a 21 de junho em Manaus. Como diz o próprio texto, ele foi “honrado pela palavra de representantes de diversos países, de filhos espirituais do MIR e da família, ele foi reconhecido como Patriarca.” Patriarca?  Patriarca? Patriarca? É isso mesmo, Patriarca? Meu Deus...!!!
 
Antes de expor a minha opinião a respeito do ato que me levou a esta interrogação, preciso dizer algumas coisas.
 
Existem para mim pelo menos duas razões pelas quais ninguem deveria sequer pensar em fazer parte do M12 Movimento no qual faz parte o "Petulante" em questão: 1º A hierarquização antibíblica, o valor extremado do ministério apostolar e o modus operandi para se consagrar apóstolos; 2º O uso de elementos, paramentos e rituais da religião judaica nos cultos a Deus [exemplo: o uso de réplicas da “arca da aliança” nos cultos como símbolo da presença de Deus. Ora, no escopo neotestamentário, a “arca”, o templo, a moradia do Espírito Santo são os nascidos de novo.] Existem ainda outras razões, digamos, menores. Mas o fato é que o movimento é anti-bíblico.

Eu interroguei lá nos inícios deste texto: Patriarca? Pois bem, com certeza, este assunto seria mais um motivo para repensar no ingresso ao M12. No texto que dá a notícia do reconhecimento recebido pelo Terra Nova tem duas falas que precisam de destaque. e que vão me nortear quanto à minha contestação da tal “honra”.
 
A primeira é da "apóstola" Carla Melo, de Portugal, que disse:
“As nações da terra aguardam este nível e estou neste lugar porque fui desafiada a viver no futuro. Como nações, nós o vemos como um Patriarca. O Senhor vai assumir o desafio: anda na presença de Deus e seja perfeito”.
 A segunda é da "apóstola" Valnice Milhomens:
"Quem são os verdadeiros Patriarcas? Homens e mulheres que receberam de Deus o sobrenatural e passaram o manto sobre o povo.  Permaneça com coração humilde de criança”.
A contradição marca as duas falas acima. Certamente elas diriam que não. Mas veja: na 1ª, foi dito, “nós [grifo meu] o vemos como um Patriarca”. Quem é que vê o Terra Nova como Patriarca? Eles mesmos, os pares do Renê. Que coisa, a irmã portuguesa está sendo claramente usada por Deus [e ela não sabe disso] para deixar evidente que o ato daquele momento estava fundado na fantasia e no delírio humano, fruto de uma incapacidade de discernir com lucidez a voz do Espírito Santo. Quando ela diz nós, eu ouço Deus dizer: são vocês mesmos!
 
Já na 2ª, temos a "suposta" autoridade divina sendo manifestada. A irmã brasileira, dando uma de portuguesa que pensa estar sabendo o que diz, mas na verdade apenas pensa, afirma que era Deus quem estava chancelando o reconhecimento dos pares do Terra Nova: “Quem são os verdadeiros Patriarcas? Homens e mulheres que receberam de Deus o sobrenatural e passaram o manto sobre o povo.” Que raios de fundamento inabalável tem a "apóstola" em questão para dizer tal coisa?  Onde está a base vétero e neotestamentária para que creiamos que de Deus “se recebe algum sobrenatural” para ser patriarca? Isso é invencionice barata!

Notou a contradição? A 2ª propõe que a “honra” procede de Deus – só que Deus não está falando por meio dela; já a 1ª deixa claro que a “honra” está sendo dada pela vontade humana, e ela, pobre coitada, não sabe que está sendo um canal do Espírito Santo.
 
Pelo que posso perceber [se eu tiver errado que alguém me diga para que possa me retratar], toda essa confusão fundamenta-se na chamada de Abrão. Só pode ser! Se for, mais grave ainda ficam as coisas do ponto de vista teológico.
 
Gálatas 3:8 diz: “… em ti serão abençoados todos os povos.” Essa citação é de Gênesis 12:3. O contexto de Gl 3:8 trata da justificação exclusivamente pela fé. O apóstolo Paulo usa alguns argumentos para esclarecer isso aos seus interlocutores. Dentre esses argumentos, ele usa o argumento de Abraão. Ao usar este argumento, Paulo demonstra que todos os nascidos de novo também são filhos de Abraão e não apenas os judeus.  Nesse sentido, afirmo que se há algum homem que pode ser considerado um Patriarca sobre a nação judaica (Gn 12:1-3) e sobre os crentes, “filhos espirituais” (Gl 3:7), esse homem é Abraão e não Renê Terra Nova ou qualquer um outro. Quando se fala também em nações, estamos diante de mais uma bobagem, pois do ponto de vista neotestamentário ninguém nunca foi escolhido por Deus para tal encargo patriarcal.

Continuando a análise bíblica, na mesma epístola aos Gálatas, Paulo diz, “meus filhos, por quem de novo sofro as dores de parto” (4:19), sem, em momento algum, denominar-se patriarca segundo Abraão ou a qualquer outro que seja. Aliás, até onde sei, nem neste contexto e nem em um outro ele foi chamado ou denominou-se patriarca. E olhe que ele tinha lastro para isso, assim como tinha o apóstolo João que afetuosamente chamou seus interlocutores de “filhinhos meus” (1Jo 2:1).
 
Quando a "apóstola" Carla Melo diz “anda na presença de Deus e seja perfeito”, está evidente para mim que é com base no patriarcado de Abraão que eles criaram esse patriarcadozinho antibíblico e medonho
 
Sendo assim, vai um recado para o apóstolo Renê Terra Nova:
Amado de Deus, você está recebendo uma honra que não lhe pertence. Estava e está em você a condição de ser bíblico ao invés de se deixar levar pelo “transe coletivo” no qual se encontravam seus pares quando lhe “honrou” com um patriarcado que já tem dono e que não é transferível em nível algum. Portanto, renuncie a esse título antes que o amado chegue à plenitude da “síndrome de lúcifer” e aí… você sabe o resto!
Obs.: não vejo muita diferença entre os títulos patriarca e paipóstolo – questiono a ambos.