terça-feira, 27 de abril de 2010

Animais, criaturas de Deus!

O homem de bem se importa até com o bem-estar dos seus animais, mas no coração do perverso só há lugar para a maldade. Provérbios 12:10, BV

Deus criou os animais para trazer alegria e felicidade para a nossa vida e também para nos ser de utilidade. São criaturas de Deus, pois, foi Ele quem disse: “Que a terra produza os animais. Animais domésticos, répteis e animais do mato. E assim foi” (Gn 1:24, BV). E Deus os colocou sob os cuidados do homem.

Veja que Deus menciona animais domésticos e animais do mato. Pelos animais domésticos, o homem é responsável pela sua alimentação, pela sua saúde e por todos os demais cuidados. Pelos “animais do mato”, ou seja, os animais que vivem nas florestas, o homem é responsável pela manutenção e preservação do meio-ambiente, das matas, das águas, não agredindo a natureza, pois é dali que eles tiram alimento.

Diz Ellen White: “O homem foi posto como representante de Deus sobre as ordens inferiores de seres. Estes não podem compreender nem reconhecer a soberania de Deus, todavia foram feitos com capacidade de amar e servir ao homem” (Patriarcas e Profetas, p. 45).

Diretamente (os animais domésticos) ou indiretamente (os animais da selva), todos foram colocados sob os cuidados do homem. “Deste ao homem”, diz o salmista, “o domínio de toda a criação, autoridade sobre todas as criaturas: o gado e as ovelhas, os animais do campo e da floresta, as aves do céu e os peixes do mar, sim, tudo que vive mos mares” (Sl 8:6-8, BV). Que privilégio! Que responsabilidade!

Está, realmente, o homem assumindo com seriedade essa função que Deus lhe outorgou? Muitos animais selvagens são tirados das florestas e levados para grandes centros de lazer. Ali, sob chicotadas e ferroadas, são treinados para realizar coisas não próprias da sua natureza, para divertimento de milhares de pessoas, inclusive crianças, que desconhecem o quanto esses animais sofreram para poder executar esses espetáculos.

Faço-lhes um apelo: nem por curiosidade, vão ou levem seus filhos para assistir a esses espetáculos. Se o fizermos, estaremos sendo coniventes com essas práticas abomináveis. Diz ainda Ellen White: “Os animais foram criados para servirem ao homem, mas este não tem direito de causar-lhes dor com tratamento rude, ou cruel exigência” (Patriarcas e Profetas, p. 443).

E o que dizer dos animais domérticos, que muitas vezes são amados enquanto ainda são "filhotinhos" e depois abandonados e entregues a própria sorte para morrerem em alguma calçada de algum lugar frio e sujo? - Quando não são cruelmente maltratados não se levando em consideração sequer o sofrimento de um "ser vivo". Cruel humanidade, cruel e ingrata humanidade.

REFLEXÃO: “No Teu cuidado, proteges a vida dos homens e dos animais” (Sl 36:6, BV).

domingo, 25 de abril de 2010

Você tem medo da morte?

Existem muitos problemas e tribulações que vêem sobre o crente nesse "vale de lágrimas", mas nenhum deles é tão perturbante como a morte. A morte é algo que lança temor no mais forte coração, pois é o fim dessa vida terrena. Na morte o corpo se dissolve e volta ao pó, e com essa dissolução do corpo tudo o que pertence à nossa vida terrena é destruído.

Além do mais, não há como escapar das garras da morte. Com a exceção daqueles que estarão vivos no retorno de Cristo, todos devem morrer. Deus diz: "… aos homens está ordenado morrerem uma vez …" (Hebreus 9:27). Isso é verdade do jovem, bem como do velho. Não sabemos o dia, nem a hora quando Deus nos dirá: "Esta noite te pedirão a tua alma" (Lucas 12:20). Qualquer um de nós pode morrer a qualquer momento.

Tudo isso faz da morte uma coisa muito assustadora. Para muitas pessoas ela é algo a ser temido. O próprio pensamento da morte enche seus corações de terror. A antecipação da morte traz sentimentos tais como desespero e desesperança, e as pessoas farão quase tudo para evitar sua inevitabilidade.

Contudo, para o crente as coisas são diferentes. Ele não teme a morte. Com o salmista ele diz: "Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum …" (Sl. 23:5). Mesmo que esteja andando no "vale da sombra da morte," ele não teme. Ele sabe que a morte não é o fim de tudo para ele. Ele não morre como a besta do campo. Não morre como alguém sem esperança. Pela graça ele crê que Deus lhe deu a vida eterna, e que a morte é o meio pelo qual ele passa para uma experiência mais gloriosa dessa vida. "Tragada foi a morte na vitória" (1Co. 15:54).

A esperança do crente está fixa no dia do retorno do nosso Senhor, e na ressurreição do seu corpo dentre os mortos. Embora seu corpo retorne ao pó, o mesmo não permanecerá nessa corrupção. Ele será levantado dentre os mortos. O corruptível se vestirá de incorrupção, e o mortal de imortalidade. "Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro" (1Ts. 4:16).

Essa é uma das razões pelas quais o crente espera avidamente a vinda de Cristo. Ele anseia pelo dia quando será transformado "num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta" (1Co. 15:52). Nesse momento glorioso todos do povo de Deus serão glorificados e entrarão na bem-aventurança dos novos céus e nova terra. Assim, a oração diária de todo filho de Deus é: "Ora vem, Senhor Jesus" (Ap. 22:20).

Mas isso não é tudo. A esperança do crente não é somente que ele será ressuscitado dentre os mortos quando Cristo retornar, mas que após a morte ele entrará imediatamente na presença de Cristo. O filho de Deus espera Cristo vir na morte para levá-lo ao céu, da mesma forma que espera ele vir no final do mundo. Embora o corpo retorne ao pós e não será ressuscitado até o último dia, na morte, a alma é levada ao céu. Na morte, o crente desfruta conscientemente da bem-aventurança de estar com o seu Senhor e Salvador.

Embora essa verdade seja muito confortadora, ela é negada por muitos que professam ser cristãos. Por exemplo, os católicos romanos crêem que na morte as almas da maioria dos crentes irão para o purgatório, e permanecerão ali por um tempo considerável antes de irem para o céu. Antes de o crente poder ir para o céu, ele deve sofrer o restante da punição temporal por seus pecados.

Existem alguns protestantes evangélicos que crêem que os santos do Antigo Testamento não foram imediatamente para o céu na morte, mas para um lugar diferente que eles chamam de "paraíso" ou "seio de Abraão." Somente após a morte e ressurreição de Cristo as almas dos santos do Antigo Testamento foram liberadas desse lugar e levadas ao céu. Ainda outros crêem no que é chamado "sono da alma." Na morte, a alma entra num estado de sono, no qual a pessoa está inconsciente quanto a tudo. Ela permanece nesse sono até o dia da ressurreição, quando uma vez mais sua alma é unida ao seu corpo.

Contudo, a Bíblia deixa muito claro que nenhuma dessas visões é correta. Todo crente pode ter conforto no fato que quando morre, sua alma vai imediatamente para o céu.
Vemos isso a partir das palavras pronunciadas por Cristo ao ladrão sobre a cruz.

Jesus disse: "Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso" (Lucas 23:43).

Jesus não disse que o ladrão estaria com ele no paraíso após uma longa estadia no purgatório. Nem disse que o ladrão entraria em algum tipo de sono até a ressurreição! Não! Jesus deixou muito claro que o ladrão estaria com ele no céu no mesmo dia em que ambos morreram. Na morte, o ladrão iria para o céu.
Da mesma forma, o apóstolo Paulo cria que na morte o crente vai imediatamente para o céu. Em 2 Coríntios 5:1, ele diz: "Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus."

Quando nossa "casa terrestre" – o corpo e tudo o que pertence à nossa vida terrena – se dissolver na morte, não seremos deixados nu. Há "de Deus um edifício" no céu, no qual habitaremos. Essa não é a ressurreição do corpo, mas um estado celestial de glória que o crente entra na morte. Ele não entra no purgatório quando morre, ou em alguma outra moradia que não o céu. Nem ele dorme. Ao morrer, o crente entra na glória do céu.

Não deveria nos surpreender, portanto, que o apóstolo diria também: "Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho" (Fp. 1:21).
Que ganho haveria, se na morte o crente fosse para o purgatório? Que ganho existiria, se sua alma entrasse num estado de inconsciência? Mas visto que a alma do crente vai para o céu imediatamente após a morte, a morte é ganho. Para o crente, a morte é a passagem que o leva desse "vale de lágrimas" para a glória do céu.

Ó, quão glorioso é o céu!

No céu o crente não experimentará nunca mais o pecado, sofrimento e tristeza. Todas essas coisas não mais existirão. Não haverá nenhum velho pecador. Finalmente o crente estará completamente livre da sua natureza má, de forma que será impossível que ele peque. Com o fim de seu pecado, findará também tudo o que o seu pecado traz – o sofrimento e a tristeza desta vida.

Visto que está no céu, e não na terra, ele não mais enfrentará a perseguição e crueldades dos ímpios. Sua alma estará em descanso, como a voz do céu proclama: "Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem dos seus trabalhos, e as suas obras os seguem" (Ap. 14:13).

No céu o crente experimentará a bem-aventurança da comunhão com todos os outros santos que morreram e foram para o céu. Jesus diz: "… muitos virão do oriente e do ocidente, e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Isaque, e Jacó, no reino dos céus" (Mt. 8:11).

Pense nisso!

Quando o crente morre, ele vai para o "seio de Abraão," onde se assentará com Abraão, Isaque, Jacó e todos os santos que foram para lá antes dele. Ele se reunirá com os seus amados que morreram no Senhor. O céu será como um grande banquete, no qual o povo de Deus desfruta da companhia uns dos outros, e se regozijam na bem-aventurança da sua salvação.

A esperança do céu, contudo, é muito mais que comunhão com os santos. No céu o crente experimentará a bem-aventurança da comunhão com Cristo, e em Cristo, comunhão com Deus.

O apóstolo nos ensina que "enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor" (2Co. 5:6). Isso porque o Senhor está no céu, e nós na terra. Mas "deixar este corpo" é "habitar com o Senhor" (2Co. 5:8). Quando o crente morre e vai para o céu, ele entra na presença de Cristo. Ele vê Cristo em todo lugar e sempre. Ele o vê como nunca o viu antes, pois o verá face a face.

Assim, na morte o crente entra numa experiência maior do pacto da graça. Ele conhece o amor e a graça de Deus como nunca conheceu antes. Ele anda e fala com Deus de uma forma mais íntima e amorosa. Ele sabe, sem a menor sombra de dúvida, que Deus é o seu Deus e que habitará com ele agora e para sempre. Seu coração está cheio, transbordando em louvor e adoração a Deus.

Não estamos dizendo que na morte o crente entra em seu estado final de glória. Devemos lembrar que na morte o corpo do crente ainda está no túmulo, os céus e a terra ainda não terão sido feitos de novo, e os santos de Deus não estarão todos reunidos. Todavia, esse estado intermediário da alma é o princípio dessa glória eterna que nos espera. É algo que deve dar grande conforto a todos do povo de Deus. No meio de todas as tristezas que pertencem à morte, o crente tem uma esperança maravilhosa. Ele sabe que está indo para o céu!

domingo, 18 de abril de 2010

O Estado Realmente é Laico?

O JORNAL "O POVO" - 18/04/2010 - EXIBE A SEGUINTE NOTÍCIA EM PRIMEIRA MÃO!

"Prefeitura (de Fortaleza) fará reforma de dois prédios da Igreja Católica"

Será que eu li isto mesmo em pleno século XXI? Obviamente nós (verdadeiros cristãos) não iremos e nem queremos depender nem um segundo do estado para coisa alguma, mas, também não queremos ver nossa contribuição em forma de impostos servirem para fomentar as “mentiras” da igreja católica. Caso isso seja apenas uma – “boa intenção social” – da prefeitura em relação aos católicos porque “boas intenções” assim nunca acontecem com uma instituição de uma igreja evangélica? Afinal ambas deveriam ter os mesmos direitos, ou só os católicos pagam impostos e sustentam sozinhos a prefeitura e os salários da prefeita e seus “pobres” assessores?

Aqui no Ceará o estado não é e nunca foi laico, cada um que entra prega cegamente a igreja católica com seus costumes e doutrinas e que a outra parte (que é bastante significativa) fiquem roendo as unhas e sonhando que um dia possamos ter governantes que se lembrem do belíssimo trabalho realizado pelas igrejas evangélicas no estado do ceará.

O que diremos então do marketing promovido pelo estado a respeito de um “santo” que serviu ao cangaço, foi expulso de sua igreja e nunca foi consagrado ao ministério sacerdotal, mas é adorado como “deus” e chamado de Padre pelos cegos e ignorantes fiéis da igreja de Juazeiro do Norte e por CULPA do estado agora, esta tendenciosa e errônea informação ludibria pessoas no Brasil inteiro. O “PADIM” talvez nem fosse gostar disto no que o transformaram. Pobres néscios. Certa vez, li em uma camisa exposta em uma vitrine no interior no Memorial ao Padre Cícero em Juazeiro do Norte - Ce: “Meu Padim Ciço, toca na minha vida, toda na minha família, toca na minha alma e me dá a salvação!”. Acreditem, por mais estúpido que isso pareça é a mais pura e irritante verdade... e esta idolatria é promovida todos os anos pelo estado que em tese deveria ser laico.

Uma reforma nos prédios da igreja católica aqui, uma promoção de um falso santo ali e assim caminha - o nunca existente estado laico aqui no Ceará.

Lembro-me de tantas e tantas igrejas evangélicas que conheci no interior do estado do ceará que fazem trabalhos fantásticos de anunciação do evangelho, trabalhos sociais com "quase" nenhum dinheiro, servem ao - Deus Altíssimos - com um amor contagiante e que sequer são lembradas na hora de ações do estado em relação a educação, saúde, segurança... etc.

O que me conforta (não consigo mais ficar revoltado com isso) é que Jesus está voltando e que as injustiças e perseguições neste mundo irão acabar... Esse ano tem eleições, lembrem-se disto! A babilônia está repleta de representantes enquanto a Igreja de Cristo a mercê dos "fiéis" escudeiros da meretriz do apocalipse.

FONTE: http://opovo.uol.com.br/opovo/fortaleza/974260.html

sexta-feira, 16 de abril de 2010

O "Louvor Evangélico" não é mais o mesmo!

“Faz chover, faz chover, faz chover, faz chover” (bis, bis e bis).

Não dá mais, definitivamente, não agüento mais. É até estranho, meu coração se põe em angústia, minha alma se contorce dentro de mim e minha boca seca.

O mercado gospel tem apresentado e proporcionado aos ouvintes, diversos tipos e estilos de música, de funk a country tudo se adapta ao estilo gospel de cantar. Eu até tento ser eclético para com esse tipo de música, me esforço pra me colocar no meio da multidão, levantar as mãos, e repetir o cansativo refrão a pedido do líder do grupo de louvor, mas não consigo mais. Pobreza poética, superficialidade de sentimentos, interpretações “soltas” das Escrituras, barulho, gente chorando e fazendo “biquinho” sem sentido algum, cantor que se lança no chão adorando de maneira “extravagante” e músicas de uma estrofe e o refrão (já dizia o João: meras repetições), uma verdadeira sessão de hipnose. Esse é o retrato perfeito dos grupos gospel de nosso famigerado evangelicalismo, e confesso, não estou mais disposto a colocá-lo num quadro e pendurá-lo na parede da minha alma.

Mantra gospel já não me faz bem ao coração, me dá dor de cabeça e sinto enjôo.

Em nossa comunidade evangélica existem, ainda que poucos, excelentes artistas envolvidos com boa música, com verdaddeira adoração, com louvor "racional". Não consigo ligar o computador e não ouvir Adhemar de Campos, por exemplo.

Diante disso a verdade é que eu não desisti de acreditar que ainda podem surgir bons músicos e bons adoradores e músicas excelentes onde a letra nos leva a refletir no Criador, em Seus atributos em Sua graça. O problema é que o dom da criatividade está desaparecendo, os corações estão cheios de nada. Quanto mais o tempo passa, maior é o número de cantores e músicos gospel (astros), contudo, de uma maneira contrária e na mesma proporção, diminui o contingente dos excelentes artistas e poetas cristãos.

Enfim, ainda não desisti de acreditar na música cristã, existem, como nos tempos de Elias, remanescentes – pessoas dotadas do dom da criatividade, da verdadeira e racional adoração – que produzem bons poemas, textos, músicas, honrando a Deus, sendo “fiéis” às Escrituras e fugindo da "aparencia do mal". Enfim, são poucos, mas existem bons artistas (no jeito bom de ser) na comunidade evangélica brasileira e é por eles que ainda não desisi de acreditar. Eu só preciso deixar claro que, o que me deixa esperançoso é que se por acaso essas vozes se calarem, não tenho dúvidas, as pedras cantarão (na verdade elas já clamam e cantam).

Deus "sempre" seja louvado! Aleluia, Aleluia, Aleluia!