quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Resposta de Anne Graham Lotz



A filha de Billy Graham (Pastor e grande escritor desta geração) estava sendo entrevistada no Early Show, e Jane Clayson perguntou a ela:

'Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro?'

Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:

Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou.

Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua bênção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?
À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc... Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião.

Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas...
A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém. Logo depois o Dr.. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto estima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos: 'Um perito nesse assunto deve saber o que está falando'. E então concordamos com ele. Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal.
Então foi decidido que nenhum professor poderia tocar nos alunos...(há diferença entre disciplinar e tocar).

Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem.
E nós aceitamos sem ao menos questionar. Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que eles pudessem se divertir à vontade. E nós dissemos: 'Está bem!' Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino. Depois uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de Crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet. E nós dissemos: 'Está bem, isto é democracia, e eles tem o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso'. Agora nós estamos nos perguntando porque nossos filhos não têm consciência e porque não sabem distinguir o bem e o mal, o certo e o errado; porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios...

Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender:
nós colhemos só aquilo que semeamos!!!

Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus:
'Senhor, porque não salvaste aquela criança na escola?' A resposta dele: 'Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!!!'

É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno.
É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue ensina. É triste como alguém diz: 'Eu creio em Deus'. Mas ainda assim segue a satanás, que, por sinal, também 'Crê' em Deus.

É engraçado como somos rápidos para julgar mas não queremos ser julgados!
Como podemos enviar centenas de piadas pelo e-mail, e elas se espalham como fogo, mas, quando tentamos enviar algum e-mail falando de Deus, as pessoas têm medo de compartilhar e reenviá-los a outros! É triste ver como o material imoral, obsceno e vulgar corre livremente na internet, mas uma discussão pública a respeito de Deus é suprimida rapidamente na escola e no trabalho. É triste ver como as pessoas ficam amantes de Cristo no sábado, mas depois se transformam em cristãos invisíveis pelo resto da semana. Gozado que nós nos preocupamos mais com o que as outras pessoas pensam a nosso respeito do que com o que Deus pensa...

domingo, 25 de agosto de 2013

A INVEJA


A inveja, um dos sete pecados capitais, é o desejo por atributos, posses, status ou habilidades de outra pessoa. Pode também ser definida como “o deslocamento da energia do potencial de determinado indivíduo para a exacerbada preocupação com a satisfação e prazer de outra pessoa, geralmente íntima do sujeito em questão”. Todos nós sentimos naturalmente inveja (o que nos consola profundamente), seja duma forma mais ou menos positiva. Mas quantas vezes na nossa vida somos vítimas da inveja desenfreada de pessoas com quem somos obrigados a conviver?
Pois bem, o facto é que a inveja existe e está presente em todas as esferas do relacionamento humano, manifestando-se em todas as vertentes do nosso quotidiano. Entre amigos, colegas ou até familiares, são frequentes as invejas motivadas por comparações desfavoráveis do status de uma pessoa em relação à outra. Aliada ao ciúme, à mágoa, à falta de auto-estima ou à falta de iniciativa em conseguir obter o que os vitoriosos obtêm, a inveja pode, contudo, ser positiva: quando tomamos alguém bem sucedido como referência para atingirmos o que ele conseguiu atingir, rumo ao sucesso. Neste caso, é necessária uma auto-estima que te torne confiante nas tuas capacidades. Por outro lado, o invejoso, sendo uma pessoa frágil, rende-se à sua própria insignificância provocando, antes disso, graves prejuízos na vida do invejado. A crítica é um exemplo, sendo das máscaras da inveja a mais subtil e, ao mesmo tempo, a mais evidente. Isto porque, sempre que caluniamos alguém (ou o criticamos destrutivamente) será porque nos sentimos inferiores a essa pessoa. Daí essa necessidade em falar mal da pessoa que tanto invejamos.

"Num certo dia uma cobra voraz desejava a todo custo abocanhar o inofensivo vagalume. Ao que o último lhe pergunta: "Serpente, tu que és tão poderosa porque me desejas aniquilar?". A serpente respondeu-lhe: "O teu brilho fascina-me e como eu não o posso ter, ninguém mais o terá. Por isso quero-te devorar."
"O que a Bíblia diz sobre a inveja?"
Em  Gálatas 5:26 diz: “Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros”.  A Bíblia nos diz que devemos ter um tipo de amor tão perfeito quanto o que Deus tem por nós. “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal” (1 Coríntios 13:4-5). O mais que nos focalizamos em nós mesmos e nos nossos próprios desejos, o menos poderemos nos focalizar em Deus. Quando endurecemos nossos corações para a verdade, não podemos nos voltar a Jesus e deixar que Ele nos cure (Mateus 13:15). No entanto, quando deixamos que o Espírito Santo nos controle, Ele vai produzir em nós o fruto da nossa salvação, que são amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança (Gálatas 5:22-23). Tiago 3:15 diz: “Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica”.

Ter inveja indica que não estamos satisfeitos com o que Deus tem nos dado. A Bíblia nos diz que devemos estar satisfeitos com o que temos, pois Deus nunca vai nos deixar ou abandonar (Hebreus 13:5). Para combater o sentimento de inveja, precisamos nos tornar mais como Jesus e menos como nós mesmos. Podemos fazer isso ao estabelecer um relacionamento pessoal com Deus. Podemos conhecê-lO mais através de estudos bíblicos, oração e de ir à igreja. À medida que aprendemos a servir a outras pessoas ao invés de nós mesmos, nossos corações começam a mudar. “Não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2).

"Só haveria algo positivo na inveja se pudéssemos reproduzir fielmente o modelo de vida de alguém realmente criativo." António Carlos (psicólogo)
Pr. Renato Campos 
Igreja Batista Litoral Ágape

terça-feira, 2 de abril de 2013

Eu não posso criticar...???


A Bíblia diz que o cristão não pode criticar?

Em alguns dos textos que produzo, vez ou outra, trago criticas àquilo que avalio não estar em conformidade com a Palavra de Deus, a sã doutrina. É evidente que estou ciente de que trazer criticas a certos comportamentos e grupos no meio gospel desagradaria algumas pessoas, mas, nas últimas semanas, tenho recebido, repetidos comentários... A Bíblia diz para o cristão NÃO criticar!!! Uma pessoa chegou a me dizer que não acreditava ser possível se fazer uma crítica construtiva e que os cristãos não devem “falar mal” ou criticar um assunto, pessoa ou grupo “a” ou “b”, antes, devem orar sobre aquilo ao invés de provocar discussões sobre o tema, através da critica, principalmente se se tratar de criticas a líderes de igrejas.

A Bíblia diz que o cristão não pode criticar?

Assim, resolvi pontuar, em uma breve pesquisa que fiz, alguns textos bíblicos a respeito das criticas. Não vou me ater nas explicações desses textos. Vou apenas citá-los e deixar que cada um faça sua critica – se você achar que a Bíblia aprova o cristão ser crítico – se não aprova isso, não faça nada, apenas medite nesses textos, se é que isso é possível.

Paulo critica os falatórios profanos de Himeneu e Fileto: “Além disso, a linguagem deles corrói como câncer; entre os quais se incluem Himeneu e Fileto.” (2 Timóteo 2.17)

Jesus critica a postura dos fariseus com relação ao próximo: “Atam fardos pesados [e difíceis de carregar] e os põem sobre os ombros dos homens; entretanto, eles mesmos nem com o dedo querem movê-los.” (Mateus 23.4)

Jesus critica – com palavras e atitudes – os que contaminavam o templo com sua vendas profanas e os chama de salteadores (ladrões): “Tendo Jesus entrado no templo, expulsou todos os que ali vendiam e compravam; também derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; vós, porém, a transformais em covil de salteadores.” (Mateus 21.12-13)

João critica as palavras e atitudes maliciosas de Diótrefes: “Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida. Por isso, se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas. E, não satisfeito com estas coisas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os que querem recebê-los e os expulsa da igreja.” (3 João 1.9 -10)

Paulo critica a atitude de Elimás, o mágico, por atrapalhar a pregação da palavra de Deus ao procônsul : “Todavia, Saulo, também chamado Paulo, cheio do Espírito Santo, fixando nele os olhos, disse: Ó filho do diabo, cheio de todo o engano e de toda a malícia, inimigo de toda a justiça, não cessarás de perverter os retos caminhos do Senhor?” (Atos dos Apóstolos 13.9-10)

Paulo critica a atitude fingida de Pedro e dos que estavam com ele: “E também os demais judeus dissimularam com ele, a ponto de o próprio Barnabé ter-se deixado levar pela dissimulação deles. Quando, porém, vi que não procediam corretamente segundo a verdade do evangelho, disse a Cefas, na presença de todos: se, sendo tu judeu, vives como gentio e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?” (Gálatas 2.13)

Jesus critica alguns grupos de religiosos de sua época: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia! Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas, por dentro, estais cheios de hipocrisia e de iniquidade. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque edificais os sepulcros dos profetas, adornais os túmulos dos justos e dizeis: Se tivéssemos vivido nos dias de nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas! Assim, contra vós mesmos, testificais que sois filhos dos que mataram os profetas. Enchei vós, pois, a medida de vossos pais. Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?’ (Mateus 23.27-33)

PS.: É evidente que nem todo tipo de critica é boa e edificante. Existem pessoas que criticam com o único e exclusivo intuito de causar problemas. Porém, não podemos negar que a critica faz parte da defesa da fé e da exposição e defesa da verdade. Nem sempre ela é agradável, mas ela é necessária em muitos momentos – e é sim bíblica.

E VOCÊ, AINDA ACHA QUE A BÍBLIA NOS PROÍBE DE CRITICAR?

terça-feira, 8 de maio de 2012

Quanta devoção deveria ser dada a um pregador?

O trabalho de um pregador é transmitido em três livros dirigidos a novos pregadores (1 e 2 Timóteo e Tito). O pregador que é devoto deve "pregar a palavra do Senhor; quer seja oportuno ou não; repreendendo, corrigindo, aconselhando com grande paciência e instrução" (2 Timóteo 4:2). Se o pregador assim o faz, ele é meramente um servo simplesmente um homem (1 Coríntios 3:5-7; Atos 10:26). Ele deve ser respeitado pelo seu serviço e devoção, mas não deve ser reverenciado ou elevado acima de outros, menos proeminentes, servos de Deus. Os ensinamentos de todo pregador devem ser cuidadosamente comparados com a palavra de Deus. Pregadores não estão isentos da possibilidade de errar; é bem verdade que "muitos falsos profetas tem saido pelo mundo afora" (1 João 4:1). Falsos professores sao muito difíceis de detectar. Por se vestirem com pele de cordeiro e se disfarçarem de servos da justiça divina, são estes aqueles que pregam um evangelho pervertido e parecem ser puros (Mateus 7:15-20; 2 Coríntios 11:13-15). Jesus disse: "Ficai atentos." Os cidadãos de Beréia foram instruídos a comparar cuidadosamente até o que o apóstolo Paulo ensinou com as Escrituras (Atos 17:11). Nunca simplesmente aceite o que um pregador possa vir a ensinar; sempre atenciosamente procure e acredite nos ensinamentos das Escrituras. Muitos que pura e simplesmente acreditaram nas palavras de um certo pregador, ficarão surpresos no dia do juízo (Mateus 7:21-23). Deus disse, atraves de Jeremias:"Maldito é o homem que confia no homem" (Jeremias 17:5). Nossa devoção deve ser dada somente a Deus. O seu pregador pode ser uma ótima pessoa, mas não confie no fato de que ele vá salvá-lo. Cuidadosamente compare a palavra dele com a do nosso Senhor, porque as palavras dele serão as que nos julgarão (João 12:48).